EUGENIO SANTANA 
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A Esperança

 Há dias que temos a impressão que chegamos ao fim do caminho.

Olhamos para frente e não vislumbramos nenhuma saída.

Não há uma luz no fim do túnel e não há, também, nenhuma possibilidade de volta.
Parece que todos os nossos projetos e nossos objetivos foram levados para bem distantes e estamos sem possibilidades de alcançá-los.
Parece, mesmo, que o outono da existência fez com que secassem nossas esperanças e o vento forte do inverno varresse de nossas mãos todos os sonhos acalentados.
A morte vem e arrebata os afetos de nossa alma deixando o coração dilacerado. Sentimo-nos perdido. Não sabemos que rumo tomar.

Ficamos atônitos, sentimo-nos como uma árvore ressecada sem folhas, sem brilho e sem motivo para viver.
  
É a triste desesperança.

De repente, como acontece com a natureza, a primavera muda toda a paisagem, as árvores secas se enchem de brotos verdes e logo estarão cobertas de folhas e flores. O tom acinzentado cede lugar às cores verdes de tonalidades mil.

É o surgimento  da esperança.

Os entes caros que nos antecederam na viagem de retorno a pátria espiritual um dia estarão novamente juntos aos nossos corações saudosos num abraço de carinho e afeição Tudo na natureza volta a sorrir a relva verde fica bordada de flores e de variados matizes, as borboletas bailam no ar.

Os pássaros brindam-nos com as suas sinfonias harmoniosas tudo é vida.
Assim, quando a chama da esperança reacende em nosso íntimo os nossos sonhos desfeitos são substituídos por outros anseios, os nossos objetivos se modificam e o entusiasmo nos invade a alma.

JESUS, o sublime Galileu, nos falou da esperança no Sermão da Montanha e com o suave canto das bem-aventuranças exemplificou-as nos seus ditos e feitos.

Enfim, toda a sua mensagem é de esperança.

Se formos visitados por qualquer dissabor e os desesperos nos tomar de assalto busquem o nosso amigo maior JESUS, através da oração.
Predispondo-nos pela prece a ajuda, certamente, chegará como suave bálsamo a penetrar nas fibras mais íntimas do nosso ser, dando-nos alento e tranqüilidade.
Se a desesperança acercar-se de nós lembremo-nos o amigo Celeste a nos dizer:
“meu fardo é leve, meu julgo é suave”.
Se o seu julgo é suave porque não o aceitamos, se o seu fardo é leve porque não o conduzimos.
Consideremos que o rigor do inverno pode ser o resultado da nossa falta de cuidado, submetendo-nos ao julgo da mentira da ambição desmedida, do pessimismo, das queixas sem fim ou, talvez, a desesperança resulte da nossa própria insensatez carregando pesados fardos dos prazeres inferiores, do orgulho, do egoísmo, da ganância dos vícios de toda a ordem e de outros tantos fardos inúteis que nos sobrecarregam os ombros destroçando-nos as forças, dessa forma, em qualquer circunstância, deixemos que a esperança nos invada a alma, confiantes em DEUS, que sempre nos dá oportunidades novas para refazermos caminhos buscando a nossa redenção.

A esperança deve ser uma constante em nossas vidas. Esperança de melhores dias. Esperança de realizações superiores.

Esperança de PAZ


A fé


Montado em seu cavalo um rico fazendeiro se dirigia à cidade como fazia freqüentemente a fim de  cuidar de seus negócios.

 Nunca prestara atenção àquela casa humilde, quase escondida,
no desvio à margem da estrada.

Naquele dia experimentou insistente curiosidade. Quem morava ali?
Cedendo ao impulso  aproximou-se contornou a residência e, sem desmontar, olhou pela janela aberta e viu uma garotinha, de aproximadamente dez anos de idade, ajoelhada, mãos postas, olhos lacrimejantes e logo indagou:

 - O que faz você aí minha menina?

 - Estou orando a Deus pedindo socorro. Meu pai morreu, minha mãe está doente e os
meus quatros irmãos têm fome. - Respondeu a menina.

- Que bobagem – disse o fazendeiro – o céu não ajuda ninguém, e ainda por cima está muito distante. Temos que nos virar sozinhos.

Embora irreverente e um tanto rude, era um homem de bom coração. Compadeceu-se tirou do bolso uma boa soma de dinheiro e entregou à menina dizendo essas palavras:

 - Aí está. Vá comprar comida para os seus irmãos e remédio para sua mamãe e esqueça a oração.

Isto feito  retornou à estrada. Antes de completar duzentos metros, voltou à casa, decidiu verificar se a sua orientação estava sendo observada e para sua surpresa a pequena devota continuava de joelhos.          

 - Ora essa menina! por que não vai fazer o que eu lhe recomendei? Eu não lhe expliquei
que não adianta pedir. Indaga-lhe o fazendeiro.

- Eu já não estou mais pedindo, estou apenas agradecendo. Pedi a Deus e ele me enviou o senho, a menina, agora feliz, respondeu-lhe.

 Consagrada por todas as religiões a oração é o canal divino que favorece as bênçãos dos Céus.

Da mesma forma que é necessário ter um roteiro para a jornada terrestre que nos diga de onde viemos e para onde vamos é imperioso manter o contato com Deus favorecendo o amparo de benfeitores espirituais que à Luz de Deus nos sustentam e inspiram a nossa caminhada.

Esse apoio se manifesta de duas formas: objetivamente como na história narrada  em que mobilizam as circunstâncias em nosso favor e, subjetivamente em que nos falam através da inspiração oferecendo-nos equilíbrio e serenidade para superar os obstáculos do caminho.

A prece é o orvalho divino que aplaca o calor excessivo das paixões. Filha primogênita da fé ela nos encaminha para a senda que nos conduz ao Criador. Quando a oração sincera brota do coração proporciona doces emoções é como suave brisa matinal que perpassa nossa alma nevoando-a de perfume.

É através da prece que podemos abrir os canais mentais para ouvir as vozes brandas e suaves dos imortais.

 

                                                       A Felicidade...

Dizem que a Felicidade mora longe dos sonhadores, mas não é verdade não!
A Felicidade mora sempre onde colocamos os nossos sonhos. 
Uns, colocam seus sonhos em lugares muito altos, imaginam que ser feliz é possuir tudo. Outros, já calejados pela vida e pelas lutas do dia a dia, aprenderam a colocar seus sonhos em lugares próximos, buscando realizar apenas um sonho de cada vez. 
A Felicidade, ao contrário do que dizem as más línguas, não é exigente, não está oculta que se esconde do povo, pelo contrário, a Felicidade é simples e humilde, é tão simples e tão humilde que as vezes está bem na nossa cara e não a enxergamos. 
Quantas pessoas passam uma vida inteira procurando por ela e ela está bem na frente de seus narizes. 
Mas, tem uma coisa, a Felicidade exige que cada pessoa que deseja realmente encontrá-la, vá pessoalmente procurá-la,
ai... daqueles que entregam a sua felicidade na mão dos outros,
ai... daqueles que esperam que outras pessoas venham trazer a felicidade para suas vidas. 
Pobre daqueles que investem as suas vidas em tentar mudar alguém, em consertar uma pessoa, em julgar outras... 
A felicidade está sentada à sua frente, está pertinho de você, basta enxergar a vida com a lente da simplicidade, dar o primeiro sorriso, afinal de contas Ela é alegre;  dar o primeiro passo para se libertar de qualquer tipo de escravidão, pois, Felicidade é a própria liberdade; parar de ser a vítima infeliz porque Felicidade não acredita em vítimas, acredita em ação e reação.

Por fim, a Felicidade manda um recado para você que por qualquer motivo esteja sofrendo, esteja triste, desanimado da vida:
 
"o tempo é o melhor remédio e melhor conselheiro"

para qualquer situação, não julgue, deixe o tempo trazer a resposta. 
Enquanto isso, lute pela sua felicidade, lembre-se que você é a parte mais importante de sua vida e muito importante para a própria vida.
Sorria !!!

 

O ERRO


Quem é que nunca fez nada de errado?
Naturalmente, todos nós algumas vezes na vida cometemos erro.
Seja, intencionalmente, ou não, o erro faz parte do aprendizado.
Por trás de todo erro está a ignorância, o orgulho ou o egoísmo.
O ignorante erra por desconhecer. O orgulhoso por se julgar mais importante do que as demais pessoas e o egoísta por pensar somente em si.
O que caracteriza o erro não são os padrões sociais ou as diretrizes éticas estabelecidas, mas, sim suas conseqüências sobre o indivíduo e a sociedade.
O que torna alguns gestos desacertados são os seus efeitos malignos.
Erramos quando nossos atos ferem alguém. Quando invadimos o direito a felicidade do próximo. Quando destruímos ao invés de construir.
Numa palavra... Erramos sempre quando geramos sofrimentos para  os outros ou para nós mesmos.
Por estar vinculado ao sofrimento vemos que o erro não é um bom negócio.
Entretanto, se formos sábios saberemos tirar fruto dele.
De uma forma muito especial DEUS sempre cuida para que dos nossos equívocos tiremos algo de bom.
Isso acontece por meio da lei Divina de causa e efeito que faz com que todo o bem e todo o mal realizado retorne ao seu realizador.
No campo dos sofrimentos isto se chama expiação.
Mas, para tornar o processo menos penoso podemos recorrer ao arrependimento e a reparação.
Arrepender-se é, portanto, o primeiro passo na correção de um desatino, existem pessoas que só se arrependem dos seus erros quando estão colhendo e sofrendo as suas conseqüências.
Quanto mais demorarmos a nos arrepender mais sofremos.
O arrependimento deve provocar um desejo de reparação que consiste em fazer o bem a quem se havia feito o mal.
Mas, nem todas as faltas implicam em prejuízos diretos e efetivos. Quer dizer, nem sempre teremos de expiar ou sofrer.
Nesses casos a reparação se opera fazendo-se o que deveria e foi negligenciado,  cumprindo deveres desprezados, lições não preenchidas.
Quem tem sido orgulhoso, buscará tornar-se humilde, o rude procurará ser amável, o ocioso passará a  ser útil e o egoísta caridoso.
Costuma-se dizer que errar é humano. Nós poderíamos inverter o raciocínio dizendo que corrigir erros é que é humano, pois, o homem não pode desprezar a sua fantástica capacidade de racionalização ao persistir em atitudes  que somente o infelicitam.
Reconhece-se, então, o homem de bem pela capacidade com que ele substitui seus defeitos por virtudes superiores.
Você sabia que os efeitos dos nossos atos se estendem muitas vezes para além da existência atual? Isso explica, também, os sofrimentos atuais cuja as causas não se encontram no presente. Várias vezes estamos recebendo, hoje, os efeitos de nossos atos de vidas passadas. Você sabia que ninguém atinge a perfeição sem antes reparar os erros do seu caminho evolutivo? Portanto, comece já o seu trabalho de auto-reparação , porque hoje é o dia de fazer o MELHOR.

 

Deixe aflorar sua doçura!

Às vezes, fico me perguntando porque é tão difícil ser transparente...

Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros. Mas ser transparente é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que a gente sente...
Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas, destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em nos empenhar para levantar...
Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde.
Mas infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco.
Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser...
Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas a simplesmente nos entregar e admitir que não sabemos, que temos medo!
Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim:
manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.
E assim, vamos nos afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos...
Não porque sejamos pessoas mentirosas, mas apenas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso e não-contaminado...

Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar... doçura, compaixão... a compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir, num silêncio que nos remete a uma saudade desesperada de nós mesmos... daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos.
Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: "você está me machucando... pode parar, por favor!".

Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro.
Quando, na verdade, se agíssemos com o coração, poderíamos evitar tanta dor...
Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura. Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencíveis...
Que consigamos não tentar controlar tanto, responder tanto, competir tanto... Que consigamos docemente viver... sentir... amar...
E que nosso viver seja todo coração,  muito mais sentimento, inundado de um amor transparente,  apesar de todo o risco que isso possa significar...